Hello people!
Em outro forum posto essa fic e aqui tbm vou postar a pedidos do Kabeyama.(Gasparzinho, o fantasminha camarada)
É a Soli e Luna.
Espero que gostem...
As aventuras de Soli e Luna: A ilha da união
Dois anos atrás:
As tardes de verão eram quentes nas planícies de Kanto. O Sol fervia como nunca em toda a região. Um Raichu faiscava nos quintais de uma casa simples, que era verde com vasos de flores e xaxins, na tarde daquele sábado. Saphire brincava se pendurando em cima daquele roedorzinho. Sua irmã a observava se divertindo, enquanto ela fazia sua inacabável lição de casa. A escola Pokémon exigia muito de Luna, e ela sabia que aquilo valeria a pena. Ao longe se ouviam ruídos e sons que se podiam escutar com cautela, várias televisões ligadas, afinal hoje era a final da liga Pokémon. E também, dentro de alguns metros dali, a estressada vizinha de Luna, Roseanne, discutindo com seu marido Daniel. O casal era jovem, e eles sempre discutiam. Mas dessa vez a coisa parecia séria.
- Você esqueceu que hoje à noite iremos à casa de meus pais Daniel? -Perguntava Rose com cara de abalada.
Daniel, com seus cabelos negros e sua cara de jovem bêbado, olhou para ela e disse:
- Pouco me lixo desses seus pais idiotas. - Daniel bebeu um gole de cerveja de sua garrafa- Eles são uns inúteis.
- Amor, o álcool está acabando com você!- Disse Roseanne chorando- Você não era assim.
- Cale a boca!- Disse o homem acendendo um cigarro e dando mais um gole na bebida- Sua vagabunda. Eu trabalho para sustentar você e aquele moleque desgraçado, e você mal agradece por isso. Eu mereço ir com os meus amigos ao bar.
- Daniel, por favor, Soli está ganhando a liga, mas ele precisa de um pai. -Disse a pobre mulher- Se você não tivesse gastado seu dinheiro em porcarias, imagine nossa família.
- E quem liga pra família?- Falou o rapaz rindo com sarcasmo e sotaque de bêbado.
- Mas olhe no monstro em que você se transformou Dan... -Dizia Rose.
Daniel baforou a fumaça e tornou a falar:
- A partir de hoje, o dinheiro que eu dou para aquele moleque, vai para meus cigarros e minha cerveja. -Disse ele,sorrindo e pegando uma chave no bolso- Vou até o bar, e se você reclamar, eu te mato a facadas, sua idiota.
- Por favor, não faça isso... - Disse Rose.
Ele ligou o carro vermelho, apagou o cigarro, deixou a cerveja cair no chão, e pisou fundo no acelerador, cantando pneus.
Saphire que montava cavalinho em Raichu, continuava a brincar.
Luna olhou para ela e voltou a fazer sua lição. O som das TVs gritava um nome, o do vencedor da liga. O som do carro ficava mais forte na medida em que ele se aproximava.
Saphire soltou-se do Raichu, escorregando e caindo na rua. Ela bateu o cotovelo e começou a chorar. O veículo de Daniel vinha em alta velocidade, e Saphire ia ser atropelada em instantes. Luna começou a correr, mas Raichu foi mais rápido. Ele pegou Saphire e jogou ela ao colo de sua irmã. Mas infelizmente, o roedor não teve a mesma sorte. O estouro fora ouvido, um último gemido e o cantar de pneus.
- Raichu...
Daniel continuou com o carro em direção ao bar. Luna gritou tão alto que sua voz não saia, Saphire ainda chorava. Rose foi em direção a elas. Todos que ouviram os gritos, olharam janela a fora. A rua calma, que outrora tinha apenas piche e feldspato, agora tinha sangue em seu meio. A carcaça de um herói, envolta de uma multidão. Luna então disse chorando.
- Ele se foi...
E Raichu morrera.
...
No Planalto Índigo, Luxray dava uma mordida trovão no braço de Infernape. Se Soli ganhasse de Flint, ele seria o melhor treinador do mundo. Afinal, era fácil. Todos os treinadores eram fracos na opinião de Soli, aquele cara não seria diferente. Mas gostava de brincar, ao invés de apelar. Luxray poderia derrotar Infernape com apenas um golpe. O nível cem era algo fácil de atingir para o leão e o treinador. O garoto cansou de brincar, e viu que a plateia queria logo o golpe final de Soli:
- Luxray, faísca, bem fraquinha. -Disse Soli sorrindo.
A faísca fora fraca para Soli, mas acabou com Flint. Soli era o melhor treinador do mundo, mas ele nem ligava, achava que todos eram noobs, mas adorava festas, e dinheiro. Ele poderia comprar outro boné para seus cabelos pretos que ele escondia, aquele outro estava furado. Quem sabe com aquele dinheiro, ele não tirava a mãe daquela casa pobre em Celadon, com aquele otário do Daniel, mas agora, ele queria comemorar, e apenas isso, afinal, nada melhor do que ser o melhor do mundo.
...
Jason caiu sobre a fina areia. Vicentto gritava:
- Jason, non morire!
- Traga a resposta em minha tumba, amigo. -Disse Jason.
-NON!
O grito de Vicentto e seu sotaque italiano pararam, e ele então soltou a mão do amigo falecido. Ele precisava sair daquela ilha, custe o que custar.